domingo, 24 de maio de 2009

Peço a Palavra (Mr. Smith Goes to Washington) 1939

No Brasil o filme estreou com o nome: "A mulher faz o homem" e em Portugal como "Peço a Palavra".
Gostaria que os todos os meus alunos pudessem apreciar o filme.

Com certeza um dos melhores filmes políticos já feitos em Hollywood, esta longa-metragem de Frank Capra chegou a provocar um visível desconforto tanto na alta sociedade dos EUA como no outro lado do mundo, onde países com regimes não baseados na ameaçadora democracia proibiram o seu lançamento. O filme conta com uma performance memorável e inspirada de James Stewart, que foi alegadamente injustiçado na vitória dos Oscares e, muito provavelmente como critério de consolação, receberia a estatueta apenas na cerimônia do ano seguinte por The Philadelphia Story , comédia romântica realizada por George Cukor.

A morte de um dos senadores dos Estados Unidos provoca uma corrida inflamada pela escolha do seu substituto, que está a cargo do governador do estado de Montana (Guy Kibbee). Este é uma marioneta do influente industrial Jim Taylor (Edward Arnold), assim como muitos outros dos senadores ao serviço do país, ele fica indeciso sobre quem colocar no cargo, mas acaba por ceder à sugestão dos seus filhos e indica para a posição o chefe dos escoteiros e bom rapaz Jefferson Smith (James Stewart). A escolha é apoiada também por seus pares corruptos, incluindo o proeminente senador Joseph Paine (Claude Rains), que transforma o novo congressista no seu protegido. Já em Washington, Smith passa a enfrentar as falácias dos outros senadores e o poder destrutivo dos média, encontra seu maior obstáculo quando decide levar para a frente um projecto próprio, que vai contra um grande estratagema do poderoso Jim Taylor. E a única ajuda com a qual ele pode contar é a da dissimulada e traiçoeira secretária Clarissa Saunders (Jean Arthur).

Dá para compreender o sentimento de indignação da casta política de Washington durante o lançamento deste filme, que mistura-se com a inocência típica de Frank Capra os meandros e os arranjos de um sistema sempre sujeito a homens como o Jim Taylor de Edward Arnold.

O filme ainda hoje permanece tão atual, como o era em 1939.

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2 comentários:

  1. Amiga Marise é sempre com grande alegria que retorno para este importante espaço. Honrado e feliz. Quero agradecer sua amizade, atenção e gentileza. Muito obrigado! Parabenizo você pela harmonia e qualidade deste trabalho. Grande tema, ótima escolha, excelente texto, materia relevante, boa recomendação, uma preciosidade, gostei. Valeu ter passado aqui. “Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” Cora Coralina. Encontrar-nos-emos sempre por aqui. Aguardo sua visita, passa lá! E volte sempre! Tenha um agradável e feliz fim de semana. Muita paz, brilho, proteção e sucesso. Tudo de bom, prosperidade... Fique com Deus. Forte e caloroso abraço.
    Valdemir Reis

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  2. Eu Israel Lima,

    Venho lhe agradecer por lembrar do meu aniversário. Agradeço o carinho e a amizade para comigo. Obrigado.


    Muito abradecido.

    Um grande abraço.

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