sábado, 9 de maio de 2009

Mãe uma profissão tão desvalorizada

Recebi essa mensagem da minha querida Amiga Ana Maria.

Como e por que a nossa profissão é tão desvalorizada?

A mais importante das profissões...ser Mãe.

Parabéns e Feliz dia das Mães!!!

Doutoras/Mães

... “Não se preocupe por não poder dar aos seus filhos o melhor de tudo... Dê a eles o seu melhor.” ( Autor desconhecido )


Certo dia, uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista. Quando lhe perguntaram qual era a sua profissão, ela hesitou. Não sabia bem como se classificar. O funcionário insistiu: \"o que eu pergunto é se tem um trabalho.\" \"Claro que tenho um trabalho\", exclamou Anne. \"Sou mãe.\" \"Nós não consideramos isso um trabalho. Vou colocar dona de casa\", disse o funcionário friamente.


Uma amiga sua, chamada Marta soube do ocorrido e ficou pensando a respeito por algum tempo. Num determinado dia, ela se encontrou numa situação idêntica. A pessoa que a atendeu era uma funcionária de carreira, segura, eficiente. O formulário parecia enorme, interminável. A primeira pergunta foi: \"qual é a sua ocupação?\" Marta pensou um pouco e sem saber bem como, respondeu:


\"Sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas.\" A funcionária fez uma pausa e Marta precisou repetir pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas. Depois de ter anotado tudo, a jovem ousou indagar; \"Posso perguntar, o que é que a senhora faz exatamente?\" Sem qualquer traço de agitação na voz, com muita calma, Marta explicou: \"Desenvolvo um programa à longo prazo, dentro e fora de casa.\"


Pensando na sua família, ela continuou: \"sou responsável por uma equipe e já recebi quatro projetos. Trabalho em regime de dedicação exclusiva. O grau de exigência é de 14 horas por dia, às vezes até 24 horas.\" À medida que ia descrevendo suas responsabilidades, Marta notou o crescente tom de respeito na voz da funcionária, que preencheu todo o formulário com os dados fornecidos. Quando voltou para casa, Marta foi recebida por sua equipe: uma menina com 13 anos, outra com 7 e outra com 3.


Subindo ao andar de cima da casa, ela pôde ouvir o seu mais novo projeto, um bebê de seis meses, testando uma nova tonalidade de voz. Feliz, Marta tomou o bebê nos braços e pensou na glória da maternidade, com suas multiplicadas responsabilidades. E horas intermináveis de dedicação... \"Mãe, onde está meu sapato? Mãe, me ajuda a fazer a lição? Mãe, o bebê não pára de chorar. Mãe, você me busca na escola? Mãe, você vai assistir a minha dança? Mãe, você compra? Mãe...\"


Sentada na cama, Marta pensou: \"se ela era doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas, o que seriam as avós?\" E logo descobriu um título para elas: doutoras-sênior em desenvolvimento infantil e em relações humanas. As bisavós, doutoras executivas sênior. As tias, doutoras-assistentes. E todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras: doutoras na arte de fazer a vida melhor.


Num mundo em que se dá tanta importância aos títulos, em que se exige sempre maior especialização, na área profissional, torne-se um(a) especialista na arte de amar.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Blog Widget by LinkWithin