Tomei conhecimento deste lamentável episódio, através do e-mail que recebi do Amigo Miguel Loureiro de Portugal. Gostaria de compartilhar com os leitores dos meus blogs e meus alunos do 2ª série do Ensino Médio.
O vídeo que está a revoltar Portugal, não só através da cadeia de mails, mas em todas as TVs.
O vídeo que está a revoltar Portugal, não só através da cadeia de mails, mas em todas as TVs.
Grave é a ignorância da sra., a baixeza da "Saia curta", que detesto e a leviandade de tanta mulher feminista, mas intelectual e mentalmente débeis!
Este vídeo foi para o ar no programa Saia Justa. A actriz (?) e escritora (?) Maitê Proença estava em Portugal por causa de uma peça teatral e aproveitou o seu momento de horas vagas (?) para fazer algumas imagens para o quadro do semanal do canal GNT. A pergunta é: como isso foi para o ar? O tema? Aquele mesmo assunto pobre de sempre: gozar com os portugueses. Como isso ainda não basta, ela terminou o vídeo cuspindo. A pergunta é novamente: para quê? Será um laboratório para ela ser “o próximo chafariz” da nova novela da TV Record?
Todo o vídeo é uma ofensa a Portugal e aos portugueses. Começa por ir a Sintra para mostrar uma porta de uma casa aparentemente comum com o 3 virado para a direita e, sem perceber o significado esotérico, zoa com os portugueses, pois diz que aquilo demonstra que está em Portugal - os caras nem sabem colocar direito um algarismo numa porta! Só vai a Sintra, que tem imensos monumentos, castelos e palácios, para gozar com aquilo.
Todo o vídeo é uma ofensa a Portugal e aos portugueses. Começa por ir a Sintra para mostrar uma porta de uma casa aparentemente comum com o 3 virado para a direita e, sem perceber o significado esotérico, zoa com os portugueses, pois diz que aquilo demonstra que está em Portugal - os caras nem sabem colocar direito um algarismo numa porta! Só vai a Sintra, que tem imensos monumentos, castelos e palácios, para gozar com aquilo.
Depois goza com o Tejo ser, para os portugueses, o mar, quando na realidade ela está junto ao Estuário do Tejo, onde o rio deságua no mar e ambos se confundem. Fala também no Salazar, de que ela não sabe nada, imaginando que, por ter sido um ditador, foi igual a Hitler ou a Mussolini. Goza com o túmulo de Camões, com o estilo arquitectónico manuelino, enfâtisando o Manuel, nome injuriado no Brasil nas piadas de português e fala também no epísódio no Hotel com o seu PC, quando o Hotel tem áreas de Internet e se tinha problemas com o seu Computador pessoal, deveria usar o equipamento disponível no Hotel para os clientes. O Hotel não tem obrigação de reparar os equipamentos pessoais dos clientes, sejam PC's ou carros ou máquinas de barbear ou sei lá o quê.
Eu acho que ela vai ter muita vergonha quando souber das reações dos portugueses ao vídeo e vai pensar duas vezes antes de voltar a falar do país e dos seus habitantes. Infame, só revelou ignorância e rancor, talvez dor de cotovelo.
Quem deveria ter acesso a este vídeo eram os milhares de portugueses que gastaram muitos euros para assistir às suas peças de teatro em Portugal. O que lhe vale é que o povo português é o mais simpático e sereno do mundo.
Enfim... vejam o vídeo e, por favor, divulguem:
Fonte: E-mail
O número 3 é por causa da maçonaria instalada em Sintra. O pior foi ela cupir em monumento histórico! Assinei a petição para excluí-la das visitas à Portugal. Os portugueses não a querem mais lá. Enfim, ela colocou os brasileiros envergonhados e os portugueses revoltados. Viu o vídeo de desculpas? Coloca todos os brasileiros no mesmo saco dela! Beijus
ResponderExcluirPor favor posta este tambem que e mais engraçado!!!
ResponderExcluirGostaria de expôr algumas conclusões de português que sou:
ResponderExcluir* chamar "vilazinha" a Sintra? No português do Brasil, o diminutivo não é depreciativo (ao contrário de, por vezes, em Portugal). Pensem por exemplo nos jogadores de futebol - acaba tudo em "inho". Não há ofensa nenhuma (muito menos ignorância) em um brasileiro referir-se à "vilazinha" de Sintra;
* dizer que em frente a Belém está "o mar"? Bem, se foi dali que Vasco da Gama partiu, a confusão é legítima. Ninguém sabe muito bem onde acaba o rio e começa o mar naquela zona - a estação de comboio da linha de Cascais chama-se "Alcântara-Mar" e não "Alcântara-Rio". De resto, logo no próprio vídeo a correcção é feita;
* não saber que o 3 ao contrário é "místico"? Eu também não sabia. E acho que ela tem todo o direito a gozar com o misticismo;
* a afirmação "o ditador Salazar esteve no poder mais de 20 anos" é matematicamente verdadeira. Sabemos que na linguagem comum "mais de 20 anos" quer dizer "menos de 30", o que relativamente a Salazar é errado. Mas mais grave seria não saber história portuguesa - Maitê tem, pelo menos, noções. Quantos dos que a criticam têm noções de história brasileira? E, já agora, quantos dos que a criticam sabiam que o padrão dos Descobrimentos é uma obra do salazarismo, como Maitê afirmou?
* Maitê aproveitou para referir-se (num tom jocoso) aos portugueses que elegeram Salazar como "o melhor português de sempre". Creio que a irritação de muito boa gente vem daqui. Apostaria que os críticos mais indignados de Maitê que por aí vemos concordam que Salazar é o melhor português de sempre. Este episódio não pode ser totalmente compreendido sem considerar esta parte do vídeo.
O abaixo assinado e a indignação são coisa de labrêgos que ainda não caíram na real sobre este pequeno rectangulo ibérico.
ResponderExcluirSe fosse preciso arranjar argumentos para desculpar a ignorância da Maitê (se não sabe, está calada) e se fosse preciso arranjar argumentos para excluir a má-fé da apresentação e substância deste "artístico" vídeo, bastava reter o riso alarve das senhoras de "Saia Justa", histericamente intelectuais...
ResponderExcluirVim aqui parar por sugestão do Miguel Loureiro, num post do Profavaliação referente ao Dia do Professor.
ResponderExcluirGostei do que vi até aqui.
Em relação, concretamente, a este assunto só vou acrescentar o seguinte:
O que me incomodou neste vídeo não foi o tentar ridcularizar Portugal e os portugueses. Foi sim, a falta de conhecimentos e de educação de uma figura pública que vive da imagem e do glamour...
Desta situação toda a Maitê pode tirar uma lição:
Dizer mal de um país que não é o nosso, é tal e qual como dizer mal dos filhos dos outros...Só os próprios pais o podem fazer!Caso o façamos, sujeitamo-nos a ter de enfrentar grandes problemas.
Parabéns Marise von. Prometo voltar.
Wegie:
Nem posso crer que desconhecesses que um 3 invertido tem um significado esotérico (e/ou maçónico).
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLuna Rosa,
ResponderExcluirTambém vi o vídeo de desculpas, para mim não foi um pedido de desculpas, foi uma enrolação. E ainda colocar os brasileiros no mesmo saco? Sou brasileira e não costumo fazer brincadeiras, aliás brincadeira tem o lugar e a hora certa.
Cuspir? Essa atitude não merece perdão.
Cultura de um povo deve ser respeitada, não importa qual o povo. Cultura é vida, vivida e exige respeito.
Agradeço a visita e o comentário.
Abraços,
Marise.
Em@,
ResponderExcluirConcordo com você, que uma figura pública jamais poderia se prestar a fazer o que fez.
E vc está coberta de razão "se alguém falar mal dos nossos filhos, viramos um fera", só nós temos o direito de falar.
Assim acontecem com os países.
Agradeço a visita e o comentário e volte sempre.
Abraços,
Marise.
Miguel.
ResponderExcluirÉ uma honra receber a sua visita,
agradeço pela oportunidade de publicar esse post, e irei usá-lo nas minhas aulas de Sociologia, para discutirmos -"cultura - e o respeito pela cultura".
Abraços,
Marise.
Wegie,
ResponderExcluirAgradeço a visita e as sugestões.
Abraços,
Marise.
Marise
ResponderExcluirSe quiseres alguns posts sobre cultura, vai ao ProfAvaliação, procura em Ponto de Encontro (uma espécie de chat, que inventei e acabou por terminar) onde publiquei alguns textos sobre o assunto e tem bons comentários.
Obrigado pelo obrigado.
Em tempos procuramos criar no ProfAvaliação uma rede de blogues lusófonos, que parece que começa a surgir contigo e por gestação espontânea.
Vamos a ver se pega.