Ser patriota hoje no Brasil não é uma tarefa, digamos, das mais simples. A vontade geral é, talvez em nome do próprio patriotismo, desbancar grande parte de gente que se diz “defensora” do interesse do povo e que age não mais nos subterfúgios, mas, agora, descaradamente, despudoradamente e, pior, impunemente, em favor do bolso próprio, dos amigos e da “família”. Mais que descaramento, não há limites para desvios do dinheiro público, fala-se em cifras escandalosamente bilionárias.
A pergunta obrigatória é: onde está o patriotismo, para onde foi o senso de defesa dos interesses da sociedade? Será que abrimos mão de defender o país?
As festas da pátria e do gaúcho, em setembro, também já não parecem ter o mesmo glamour e a força de outros tempos. Tornaram-se solenidades burocráticas num mero ritual determinado pelo calendário. Onde está o brio de gaúchos e brasileiros cantados e exaltados aos quatro ventos? Seria o efeito da gripe? Aliás, justamente por causa dela, inúmeras escolas no Estado decidiram cancelar os desfiles do dia 7 de setembro. Não há notícia de atividades que compensem de maneira pedagógica esse ato que é uma demonstração explícita de reverência à pátria. A sensação é de pouco-caso e nada dá pra fazer diante de uma interminável lista de maus exemplos. E, quando os maus exemplos começam de cima, o estrago é ainda maior.
Não que o cancelamento dos desfiles torne nossos alunos mais ou menos patriotas, mas não seria esse um momento adequado em casa e na escola para uma reflexão e um aprendizado sobre o conceito pátria?
Vivemos uma agonizante crise de valores em quase todos os níveis. Temos uma crise ética, familiar, política, econômica, religiosa, no futebol (inocentaram o juiz que arranjava resultados), além das permanentes, como a segurança, a saúde e muito especialmente a educação. A semana da pátria e a semana do gaúcho, mais uma vez, são oportunidades que se apresentam para que a letargia social seja desfiada. É hora de dizer a nossos filhos, aos alunos nas escolas de todos os níveis, nas igrejas, as praças e em todos os lugares que a honestidade é, sim, um valor fundamental para uma sociedade justa, que a verdade vale infinitamente mais que a mentira, que a transparência das ações reflete a retidão de caráter. O bem é muitíssimo mais compensador que o mal.
Retomar os valores que forjaram a pátria brasileira tanto por seus heróis quanto pelos anônimos, bem como a própria história dos gaúchos repleta de ideais, é uma tarefa imediata. Não podemos abrir mão deles. Essas datas são inspiradoras, quem sabe, para ações que se tornem duradouras, cujo resultado será uma efetiva assepsia nas próximas eleições.
A pergunta obrigatória é: onde está o patriotismo, para onde foi o senso de defesa dos interesses da sociedade? Será que abrimos mão de defender o país?
As festas da pátria e do gaúcho, em setembro, também já não parecem ter o mesmo glamour e a força de outros tempos. Tornaram-se solenidades burocráticas num mero ritual determinado pelo calendário. Onde está o brio de gaúchos e brasileiros cantados e exaltados aos quatro ventos? Seria o efeito da gripe? Aliás, justamente por causa dela, inúmeras escolas no Estado decidiram cancelar os desfiles do dia 7 de setembro. Não há notícia de atividades que compensem de maneira pedagógica esse ato que é uma demonstração explícita de reverência à pátria. A sensação é de pouco-caso e nada dá pra fazer diante de uma interminável lista de maus exemplos. E, quando os maus exemplos começam de cima, o estrago é ainda maior.
Não que o cancelamento dos desfiles torne nossos alunos mais ou menos patriotas, mas não seria esse um momento adequado em casa e na escola para uma reflexão e um aprendizado sobre o conceito pátria?
Vivemos uma agonizante crise de valores em quase todos os níveis. Temos uma crise ética, familiar, política, econômica, religiosa, no futebol (inocentaram o juiz que arranjava resultados), além das permanentes, como a segurança, a saúde e muito especialmente a educação. A semana da pátria e a semana do gaúcho, mais uma vez, são oportunidades que se apresentam para que a letargia social seja desfiada. É hora de dizer a nossos filhos, aos alunos nas escolas de todos os níveis, nas igrejas, as praças e em todos os lugares que a honestidade é, sim, um valor fundamental para uma sociedade justa, que a verdade vale infinitamente mais que a mentira, que a transparência das ações reflete a retidão de caráter. O bem é muitíssimo mais compensador que o mal.
Retomar os valores que forjaram a pátria brasileira tanto por seus heróis quanto pelos anônimos, bem como a própria história dos gaúchos repleta de ideais, é uma tarefa imediata. Não podemos abrir mão deles. Essas datas são inspiradoras, quem sabe, para ações que se tornem duradouras, cujo resultado será uma efetiva assepsia nas próximas eleições.
Fonte: Jornal Zero Hora - N°16083 - 03 de setembro de 2009.
Imagem: vilafrancadabeiranomundo.blogspot.com/
www.jesserodrigues.com.br/
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